CLUB SCREAM


CLUB NOIR IS DEAD LONG LIVE CLUB SCREAM, há um ano atrás Dj Glitz em conjunto com o "Era uma vez no Porto ..." criaram a noite Club Noir , onde os sons de electro, acid rock se cruzavam com post punk, rock n roll e independent music. Um ano depois surge o update CLUB SCREAM. the diference? less electronic , more sexy, more dangereous, more riotous, more dark. so dress up and show up.
CLUB SCREAM@KIF BAR [01/09/06]
CLUB SCREAM@ERA UMA VEZ NO PORTO [16/09/06]

DJ GLITZ NEW CHART
1- FEVER - ladyfingers2- ITCHY REVOLUTIONS - gangsters&models3- PEACHES - boys wanna be her 4- ASCII DISKO - dirty ! filthy!5- THE HORRORS - sheena is a parasite6- NEILS CHILDREN - something you said7- BJORK - who is it (VITALIC REWORK )8- ALISTER DOOMINGTON - loving the fix9- THE CRAMPS- big black witchcraft 10- THE VOICES - street commander

5 comentários:

antoniofs disse...

Estou curioso para ver no que isso vai dar...
Promete, de facto!

Anónimo disse...

Em Évora foi mto bom, o pessoal tava a dançar aquela misturada electro-rock,punk e encheu o kif até ás 04h!!!mas tb tava a jogar em casa o dj ;)

Anónimo disse...

MM--> vale a pena para conheçer as novidades do mercado e passar um bom bocado. O lema é deixar a conversa solta e beber um copo

Fabulosa Marquise disse...

JT forever!!!! És o maior e o primeiro a desvirginar o dj set nacional com esta grande música!

Anónimo disse...

Merci a todos os que lá estiveram foram mtos e bons.:)
Beijinhos para as babes: Luisa(xpressions) , Sara e Angela you wild kittys ;)
Abraço ao Nelson. Para a proxima ainda vai ser melhor.

xxx

Glitz

FOUND IN TRANSLATION


"Recém-chegado e ignorando completamente as línguas do Levante, Marco Polo não podia exprimir-se de outro modo que não fosse com gestos, saltos, gritos de espanto e de horror, latidos ou berros de animais, ou com objetos que ia extraindo dos alforges: penas de avestruz, zarabatanas, quartzos, e dispondo à sua frente como peças de xadrez. De retorno das missões a que o enviava Kublai, o engenhoso estrangeiro improvisava pantominas que o soberano tinha de interpretar: uma cidade era designada pelo salto de um peixe que escapava ao bico do albatroz para cair numa rede, outra cidade por um homem nu que atravessa o fogo sem se queimar, uma terceira por uma caveira que apertava entre os dentes verdes de bolor uma pérola cândida e redonda..." [Calvino, Italo, in As Cidades Invisíveis, 1965] Lugar num Passeio, que se diz[ia] Alegre... por entre o rio d'Ouro e o mar Atlântico, acolhido em setembro de 2005 pela Cidade do Porto: o *Era uma vez no Porto...* não foi contado, nem escrito por Marco Polo, nem traduzido por Kublai, mas podemos [bem] imaginar os símbolos que estes usariam para o descrever... Lugar de mil músicas, mil conversas, reflexões, mil revoluções, amizades, muitos mais amores, mil artes...


Ao nível do mar subiam-se uns degraus; uma sala familiarmente musical recebia os seus viajantes em ambiente aquecido, pronta a servir alguns apetites...


Durante 3 anos acolheu sonhos, em forma de tatuagens, bicicletas, brincos, batons, candeeiros, carpetes, vinis, livros, bonecas, tesouras de cabeleireiro, pinturas, vinho, fotografias, ilustrações, entre muitas outras, que se foram revelando, crescendo, multiplicando, e, também [não fosse este um lugar real], enfraquecendo e morrendo até.


Um certo dia, inevitavelmente, a declaração "a brisa do mar levou-me ao Centro de ti..." transportou o *Era uma vez no Porto...* para o lado mais urbano do coração da Cidade, em busca e em apoio de uma revitalização da Baixa que se anunciava. Ali se instalou, sob um olhar atento de uma Torre de Controlo - a bela e amada Torre dos Clérigos. "Grande responsabilidade", dizia quem espreitava da varanda e sentia, de imediato, o calor daquela que acolhia e recebia uma nova vida no seu tempo, mas também a atitude daquela que também vigia e supervisiona quem tem uma missão importante a cumprir....


Enquanto os ponteiros rodam... as histórias vão continuando a acontecer, as pessoas vão dançando, saltando, gritando, gesticulando, simplesmente comunicando.


Fica a memória, e os sinais que ela preservou, fazendo de todos nós um Marco Polo em modo de tradução.